DIA DAS MÃES
Todos os dias pertencem às mães! No entanto, é natural que as pessoas tenham o hábito de reservar uma data específica para homenagear esse ser especial, que representa a docilidade, a mansidão, o sacrifício e a dedicação infinita.
(…) Na atualidade, a celebração constitui uma festividade externa, atendendo aos interesses do mercado, com doação de presentes de fácil aquisição para que as pessoas possam se exibir. (…) O amor é a maior dádiva que se deve conceder a esse ser especial, sem a preocupação primordial de oferecer-lhe coisas materiais, embora também se possa assim proceder ao demonstrar gratidão e afeto.
De qualquer forma, a data ficou estabelecida como um marco na história social das relações familiares.
Conforme foi dito, todos os dias pertencem às mães. Mas, no dia reservado para homenageá-las, o respeito e o carinho que elas nos merecem devem se manifestar com um colorido especial. E, para aquelas mães que já desencarnaram, elevemos o pensamento em forma de uma prece rica de gratidão e de ternura, falando-lhes com toda emoção sobre aquilo que nos preenche a alma. Se evocarmos a nossa mãezinha mediante uma prece sincera que brota do coração, mesmo que ela esteja longe em saudade, estará próxima em amor, afinal, essa mãe já se foi, mas não se desvinculou de nós. Vamos recordar as horas felizes em que ela esteve conosco, aproveitando para renovar carinhosamente esse laço de afetividade…
Não importa o contexto em que a mãe se encontre! Qualquer expressão de maternidade é inspirada por Deus e por Ele abençoada, merecendo elogios e reconhecimento por parte de todos nós. Elas são os anjos tutelares da vida humana, sempre dispostas ao esforço até super-humano em favor da felicidade dos filhos.
Existem, sim, mães que não conseguiram vivenciar a grandeza da missão terrena, tornando-se negligentes, indiferentes e até mesmo perversas, constituindo uma lamentável exceção. Elas revelam um comportamento destituído de virtudes indispensáveis ao seu papel de educadoras, provocando abalos na harmonia que deve ter vigência no ambiente doméstico.
Não importa se a nossa genitora foi dirigida por um sentimento de superproteção ou de indiferença, se nos atirou no resvaladouro do abandono, deixando-nos à porta de uma instituição qualquer, motivada pelos seus conflitos e dificuldades. Ainda nesse caso, no desespero que a dominou, ela merece compaixão, porque poderia ter cometido o aborto, e não o fez. Havendo-nos doado a vida, deu-nos também a oportunidade de crescer na direção de Deus, facultando-nos o caminho para o encontro com a paz…
Fonte: Vivências do Amor em Família, Divaldo Franco, organizado por Luiz Fernando Lopes, ed. Livraria Espírita Alvorada