O AMOR DIVINO E O AMOR PATERNO.
Jesus, ao nos ensinar, costumava comparar Deus a um pai.
Ensinou que podemos confiar em Deus, mostrando-O como um pai amoroso, que não daria pedras e serpentes a um filho, quando este lhe pedisse pães e peixes.
Ensinou que podemos contar com Deus, que não abandona nenhum de seus filhos, como o pai compreensivo não abandonou à própria sorte o filho pródigo e desobediente.
Ensinou que podemos orar a Deus, como se fala a um pai amoroso, justo e bom, ensinando-nos a dizer o “Pai Nosso”, em expressões de louvor e em rogativas de forças, pedindo o pão de cada dia, implorando o esquecimento das nossas ofensas e a proteção de todo o mal.
Jesus ensinou-nos a valorizar a paternidade como força criadora divina, revelando-nos o amor divino através do amor paterno.
Por estes homens que se investem do compromisso de acolher filhos de Deus para a oportunidade de uma existência;
que exercem o dever de dedicar sua coragem, fé, capacidade de trabalho para prover as necessidades de seus filhos;
que procuram superar suas próprias dificuldades para abreviá-las no destino de seus filhos, servindo-lhes de apoio e orientação segura;
que dedicam os anos de suas vidas e suas melhores energias para converterem seus sonhos de realização na realidade de seus filhos;
que respondem ao encargo de servirem de modelo e exemplo de dignidade e virtude ante o olhar de seus filhos aprendizes;
que oferecem sua capacidade de amar para expandir o amor sublimado no coração de seus filhos, ensinando-lhes a prática do bem;
que, apesar de sua fragilidade humana, assumem a responsabilidade de representar o próprio Criador diante das imensas aspirações das almas de seus filhos, direcionando-as ao encontro do Pai Infinito;
Rogamos a Deus, ao Nosso Pai, que os recompense, por nos trazerem às nossas lutas, amparando-nos e guiando-nos no aprendizado da vida, convertendo sua dedicação em sublime lição de amor, que guardaremos para sempre em nossos corações repletos de gratidão.
Fonte: Jornal Palavras de Luz nº 10 – Editorial