A PRECE
Todas as religiões nos ensinam que devemos estabelecer contato com Deus através da prece. Algumas, procurando facilitar a prece, adotam gestos, palavras e fórmulas especiais em suas orações.
Como quem abre as cortinas de uma sala escura para deixar o Sol iluminar e aquecer o ambiente, a prece é a alma oferecendo-se a Deus, para que o Seu amor ilumine a mente e console o coração.
Inútil seria o esforço de tentarmos empurrar a escuridão para fora, pretendendo dela nos livrar. Basta, no entanto, descerrarmos a janela para que a luz afaste as trevas.
Certamente a prece não é o meio de informarmos a Infinita Sabedoria sobre o que se passa conosco e o que precisa ser feito para a solução dos nossos problemas. A prece já faz parte da solução em andamento.
Porque quando oramos, falando com Deus com a alma confiante, expandimos a luz interior de nossas vibrações e sintonizamos com as sublimes vibrações originárias do Amor Divino. É a criatura buscando o Criador.
Então nos sentimos amparados, compreendemos o verdadeiro significado de nossas experiências, o coração pulsa mais confortado, a mente torna-se mais lúcida, despertam novas esperanças e afirma-se a disposição para as respostas aos desafios da existência.
Jesus orou e ensinou a orar. Assegurou que as preces sempre seriam atendidas, recomendando, porém, poucas palavras, recolhimento íntimo, coração sem mágoas e sincero sentimento de humildade, ou não seriam preces.
“Por isso vos digo: todas as coisas que pedirdes orando, crede que haveis de ter, e que assim vos sucederão (Marcos, XI:24 – ESSE).”
Fonte: Jornal Palavras de luz – nº 17 – março/2004
A PRECE