Provas e expiações no lar – Assuntos de família – Programa 02
EDUCAR- UM ATO DE AMOR – Jornal Palavras de Luz 182 (dez/2017)
1 – Para que serve a educação?
Resposta: O homem, tendo a capacidade de raciocinar, o faz comumente com muito desequilíbrio, ainda manifestando os instintos primitivos e hábitos doentios. “À medida que se lhe desenvolvem a capacidade do raciocínio, o hábito de pensar com equilíbrio apresenta-lhe novos horizontes. Os hábitos constituem fenômenos psicológicos e sociológicos que a boa educação canaliza em favor da saúde integral e do progresso moral do indivíduo”. (Atitudes Renovadas – Joanna de Ângeles –Divaldo Franco).
2 – É possível educar a vontade?
Sim, pois “por educar entenda-se também, a técnica de disciplinar o pensamento e a vontade”. A reencarnação é valioso método educativo de que se utiliza a vida, a fim de proporcionar os meios de crescimento, desenvolvimento de aptidões e sabedoria ao Espírito que engatinha no rumo de sua finalidade grandiosa. (No Limiar do Infinito – Joanna de Ângeles –Divaldo Franco).
3 – E quanto à educação do pensamento?
A força dinâmica geradora e mantenedora do Universo é o Divino Pensamento. Através do pensamento o ser humano se expressa por intermédio de complexas engrenagens, que se estruturam em linguagens variadas e ações realizadoras. Bem pensar é elevada forma de viver. De acordo com o teor vibratório do pensamento – bom, regular, mau ou infeliz – pode-se aferir o nível moral do indivíduo. Graças à educação mental e moral o pensamento emite ondas vigorosas que contribuem para o bem-estar, não somente daquele que o cultiva, assim como daqueles que o cercam. Toda a obra tem início no pensamento, que se responsabiliza pela ideação a ser transformada em realidade. (Atitudes Renovadas – Joanna de Ângeles –Divaldo Franco).
ENTREVISTA COM BEZERRA DE MENEZES (ESPÍRITO)
Que orientação os amigos espirituais dariam aos pais espíritas em relação ao encaminhamento dos filhos à Escola de Evangelização dos Centros Espíritas?
Conquanto seja o lar a escola por excelência onde a criatura deva receber os mais amplos favores da educação, burilando-lhe o sentimento e o caráter, não desconhecemos a imperiosidade de os pais buscarem noutras instituições sociais o justo apoio à educação da prole; e, assim, deverão encaminhar os filhos, no período oportuno, para as escolas do saber, viabilizando-lhes a instrução. Entretanto, jamais deverão descuidar-se de aproximá-los dos serviços da evangelização, em cujas abençoadas atividades se propiciará a formação espiritual da criança e do jovem diante do porvir.
Há pais espíritas que, erroneamente, tem deixado, em nome da liberdade e do livre-arbítrio, que os filhos avancem na idade cronológica para então escolherem este ou aquele caminho religioso que lhes complementem a conquista educativa no mundo. Tal medida tem gerado sofrimento e desespero, luto e mágoa, inconformação e dor. Porque, uma vez perdido o ensejo educativo na idade propícia à sementeira evangélica, os corações se mostram endurecidos, qual terra ressequida, árida, rebelde ao bom plantio, desperdiçando-se valioso período de ajuda e orientação. É então que somente a dor, a duros golpes provacionais, poderá despertar para refazer e construir. (Bezerra de Menezes – Psicografia Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Agosto de 1982. In Sublime Sementeira – Org. Miriam M. Dusi – ed. FEB) – retirado do jornal Palavras de Luz nº 182.